sábado, 20 de agosto de 2011

Histórias diferentes, finais iguais.

Bem vindos novamente, ao meu mundo. Sim ele é privado, é restrito porém aqui eu abro algumas das minhas peculiaridades para você, não que você se importe com as minhas coisas. Algumas pessoas me pedem conselho, outras gostam de ouvir minha opinião sobre o mundo, esses dias foi dia do Filósofo Dia 16, até um parabéns eu ganhei. Uma menção honrosa pelas filosofias cretinas estilo "Segredos de liquidificador". Esquece, se eu explicar o porquê eu apliquei esse termo piora, ainda mais porquê eu não gosto do Cazuza.
O título revela algo muito engraçado que acontece na minha vida, os ciclos dela.
Não sei como é a sua, eu sou muito jovem ainda na verdade. Tenho 25 anos, estou há 3 meses e alguns dias de fazer 26 e não sinto muito ânimo para ele. Não, não estou dizendo quero morrer nem coisa do tipo, apenas que não estou animado como de costume por mais um aniversário. Creio que será um dia comum, comeremos algo diferente aqui em casa como de costume, eu ganharei algumas coisas haha (espero também, porém, o que eu mais almejo é a paz até lá.
Não me preocupo como muitos "Uau, estou indo para os 30". Para mim é ótimo, estou completando mais uma volta em torno do sol, vivo e com um ano a mais de experiências e bagagens que posteriormente podem me ajudar nesses ciclos. Vamos aos ciclos.
Eu fazia uma série de coisas, sabia que elas me faziam mal. Hoje eu limei boa parte delas, porém uma série de acontecimentos que ocorrem num dia ocioso qualquer, num acaso, me lavam a esse ciclo. Não por instito, sim por opção, relacionamentos, mais um, frustrado e mais uma vez em uma época que eu tinha cerrado os punhos e dito para mim mesmo "NÃO!". Porém, o amor é como um cavalo desenbestado. É como correr atrás do próprio rabo. Um homem como eu, leva uma vida pacata, e põe pacata nisso. Hoje meu sábado foi bom, eu toquei guitarra o dia todo até arrebentar a corda da minha guitarra, com um pouco de preguiça e certo cansaço resolvi fazer uma pausa. Conversei com meus pais. Enfim, eu procuro não me atrasar para o trabalho pois isso me leva a uma extrema ansiedade, correria e pressa e afeta todo o resto, eu atraso uma aula aí por sua vez, ela não encerra no horário. Agora essa maldita invenção do Facebook, que li uma matéria que até o msn está ameaçado de extinção devido à esse chat rápido e dinâmico do Facebook. Você não precisa instalar nada no seu computador e você tem todas as opções que necessita para um chat, possivelmente uma foto para enviar, um video, ele já cria o hyperlink, e se trabalharem um pouco melhor e fizeram algo efetivo que não promova uma "epidemia" de trojans e vírus por aí, receio que poderemos até mesmo usar o facebook para transmitir outros dados.
Ai eu vejo janelas piscando, por curiosidade vou ver o que é. Tenho ligações perdidas, fico trocando sms e ligações e perdendo tempo. Msn piscando, vou ver o quê é. E na realidade a gente não faz isso à toa, aliás, retiro "a gente", EU. Eu não faço isso à toa. Sempre a espera de boas notícias, relacionadas a pessoa amada, ao trabalho, que surjam mais trabalhos, alunos para dar aula, e alguns caprichos pessoais. Já imaginou quanto tempo eu gasto com isso? Eu sei até o que me leva a isso hoje em dia, é a falta de TATO, contato físico com as pessoas, o ambiente que eu me sinto bem é trabalhando, cara a cara com um aluno, ou aluna, e sei que sou bem quisto onde trabalho, rimos, eu até fico até mais tarde lá conversando e falando besteira com o pessoal. Pois voltar pra casa me leva novamente a esses rituais que eu não vou chamar de rotina pois eles não podem virar. Eu quero me afastar um pouco da internet, porém até mesmo meu trabalho envolve isso e envolve demais.
Os clientes que querem fazer aula ou algo relacionado a gravações não sei porquê, raramente passam a mão no seus telefones e ligam. E aí, vem meu vício. A nicotina e a cafeína. Antes de fazer alguma coisa, eu gosto de fumar um cigarro antes, esfriar a cabeça e depois ir até onde devo ir. Seja trabalho, seja o que for. A academia é um ambiente agradável, estou me tornando o pugilista que eu sempre quis me tornar, e até mesmo no MMA, gostei muito dos elogios e não digo isso com ORGULHO, orgulho é doentio, digo com honra. Após o treino perguntaram aonde eu treinava e tudo, eu falei que simplesmente fiz algumas aulas experimentais, treinava com o Celso no bairro com heavy Bags e aparadores porém nenhum instrutor profissional. Foi bom, não, eu não quero lutar e ficar com a cara amassada e nem posso, tenho que estar um pouco bem apresentável, e com uma cara um pouco menos de "louco". Já estou com um cavanhaque estilo Dimebag quase, não tão grande mas está bem grande, e costeletas ao estilo Abraham Lilcoln, Rory Gallagher sei lá. Eu gosto. Minha mãe me perturba tanto para eu fazer a barba mas, eu gosto de ficar assim. E os ciclos, bem eu consegui quebrar algumas barreiras em relacionamentos, não fui mais ofensivo, não como outrora xingando, dando uma de machão e xingando e fazendo absurdos baixando o nível. Tentei ser o mais sensato o possível, porém olha que legal, TODAS terminaram por telefone. Os caminhos foram diferentes, e eu percebi que algumas coisas em mulher são realmente fatos consumados, elas necessitam de carinho e ser paparicadas e estar em primeiro lugar na sua vida, por mais que elas digam que querem o seu bem, elas querem ser sua primeira opção em tudo, nada contra isso. Eu também quero, eu gostava quando eu tinha que viajar para tocar por uns 5 dias, e o desespero dela(s) ligando dia após dia para saber se eu estava bem, e coisas do tipo. Enfim, eu fui mimado desde que cheguei à terra. Ao sair do ventre da madre. Já comecei a ser mimado. Pois eu sou o vilho varão, era tudo que meu pai queria. Um homem para fazer compania para ele nas coisas. Eu fiz o que pude, me perdi pro alguns anos mas chega de falar nisso. Não vou dizer "é fase" porquê meu caso foi mais grave, minha vida ficou em jogo, e outras também. Eu hoje em dia falo, afirmo, pois eu quero esquecer essa idéia de que serei mimado novamente, de que ficarei ouvindo palavras bonitas, pessoas que façam eu sentir coisas boas e façam elogios que por mais que sejam exagerados, deixam você com os pêlos arrepiados e te fazem sentir alguém dez vezes melhor do que você é. Eu não négo, não sou falso humilde ou não vou anunciar minha falsa modéstia. Eu sou uma pessoa boa, mas isso não é motivos para menções honrosas, medalhas e troféus. Se eu era ruim, a vida por conta própria deu um jeito de baixar minha bola. Um baita tapa nas fuças. Na realide, eu criei uma paixão, um amor que não conhece fim por CRISTO. Isso me impõe limites por conta própria, antes de eu fazer qualquer coisa, as vezes eu não penso faço brincadeiras com amigos, porém eu não passo dos limites com quem não tenho intimidade. E eles comigo também, então receio não ser lá uma afronta. Mas, eu finalmente estou fazendo papel de filho, irmão, cunhado, e hoje eu creio que finalmente tenho experiência, respaldo, conhecimento técnico, teórico, prático, enfim tenho tarimba para ser chamado de PROFESSOR.
Engraçado, porém esses ciclos eu já ví, não em mim, em outras pessoas. Elas se vigiam por um tempo, fazem promoções de sí afirmando com certa autoridade e sendo efetivas, NÃO, EU NÃO SOU ISSO E NÃO FAÇO ISSO. Após um tempo elas estão fazendo tudo de volta, poisa vida leva elas a isso, receio que é caráter, personalidade. É algo difícil de mudar, acho que apenas com chacoalhões, e com muito joelho no chão. Sim joelhos no chão, pedir a DEUS que nos molde e nos faça uma pessoa melhor.

Um fato, é que hoje ninguém falta com respeito comigo como antigamente. Eu dava todos os motivos do mundo lógico. Tudo bem, passar apertos aqui, e ali. Eu já vivi isso antes e sei que é passageiro, eu quero simplesmente uma coisa. SERENIDADE, PAZ. E aceitar a vida como ela é, sem momentos de epifania e sorrisos bobos.

Vou ser mais claro através de uma parábola, não sou CRISTO, ele é o rei das parábolas, acabou de me passar uma pela cabeça.

Eu estava numa bela ilha, quão bela era ela. Ela ainda é, porém eu fui expulso dessa ilha, não sei, a maré enxeu, começou a chover demais, não estava dando para conviver lá, eu fiz o possível me revesti de palmeiras, me protegi por entre as rochas para a água não me alcançar, porém eu tive que deixar essa ilha, contra minha vontade.
Eu fui expulso da ilha.
Na primeira semana, foi engraçado, eu ví arquipélagos, ilhas tão belas.
Umas grandes, bonitas em algumas coisas, outras menores porém com certa beleza em outras coisas, e elas me traziam novamente aquele sorriso bobo e a vontade de levar meu barco até lá e tentar morar naquela ilha.
Porém, meu coração ainda pertence àquela vela ilha.
"Like a angry son that´s moving on... but he´ll never forget his home" - Disciple - No End At All.

Então, eu busquei fazer o possível para me sentir bem no meu barco, ali tem alimento, tem água, o suficiente para eu me segurar. É solitário? É. Precisa ser? Não necessariamente, à medida que minha intimidade com DEUS for crescendo, meu barco será tomado por tamanha felicidade, nitescência inefável e eu poderei continuar nesse oceano, até mesmo me afastar das ilhas. Pois nem mesmo ouro, nem a prata, nem honra dos homens, nada disso me convém no momento. Eu quero paz e minha sanidade mental. E sei que só ele pode promover isso.
Nada vai trazer de volta seu lugar, nada vai mudar, o tempo não vai voltar.

Então, se eu não posso habitar aquela ilha, me deixe velejar, em paz, até eu envelhecer em paz, e meu barco por sua vez envelhecer junto, podemos encontrar outra ilha num futuro distante, podemos encontrar a imensidão do oceano eternamente, ou podemos até mesmo ir de encontro com as rochas. Desde que ELE esteja comigo. E eu entenda minha condição, eu sou diferente, sou difícil de lidar. Tudo bem.
Agora estou numa fase de encarar a realidade, as pessoas vão e vêm, é realmente confuso. É esse o ciclo, me chamaram hoje para certos eventos. Disposição zero. Meu quarto está quente, aquecido, e bem, as pessoas buscam a paz em lugares onde não agregam valores, não edificam a mente, a alma. Bares, baladas, pois bem, eu não estou aqui para julgar, não tenho tamanho poder. Eu tento passar adiante o que eu tenho dentro de mim, e fazer com que leis sejam cumpridas.
Pois na vida abaixo do sol, aprendi algo, o que colhemos, sem dúvidas vamos plantar. Se for uma colheita podre, não conseguiremos vender e nem sequer armazenar em nossos silos. Ficaremos apenas com podridão e não prosperidade que o belo fruto poderia proporcionar, ser passado adiante, outras pessoas poderiam provar, poderiam passar adiante seu fruto de mão em mão.

Esse é basicamente o ciclo. As soluções rápidas geralmente não são as melhores.
Não podemos tampar um câncer com band-aid. Não podemos viver a vida sem enfrentar certas coisas, de frente ou esperar que elas morram de morte natural. Em algum cantinho obscuro de nossa mente ela permanecerá, e acredite, em momento oportuno ou pior, momento importuno ela aparecerá.

Fiquem com DEUS! Ótimo final de semana!



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